CANTÃO DE BORACEIA - FOTO ROSELI JAN/10 - AONDE RESIDE O MEU CORAÇÃO

O DASA MAHAVIDYA ENTRA NUM FLUXO DE REEDIÇÃO.AO RELER VÁRIOS ESCRITOS AQUI POSTADOS, FICO PASMA E ENVERGONHADA. TOMO CONSCIÊNCIA DA DIMENSÃO DE MINHAS FACETAS DE MULHER. ALGUMAS BRILHANTES , OUTRAS TENEBROSAS.ENFIM PRESERVO AS TENEBROSAS, POIS NINGUÉM FOGE DO QUE É. E QUEM SABE AO REMEXER NESTES CASTELOS DE AREIA, EU ENFIM CONSIGA SARAR AS MINHAS FERIDAS.



QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

DASA MAHAVIDYA - KAMLA

O DASA MAHAVIDYA
livro de areia
atemporal
tal qual as minhas lembranças.

domingo, 26 de abril de 2009

Amputações da alma


Tanto para dizer, tanto que já foi dito ..... e agora abro esse espaço e o vejo esquartejado.
Amputado, alejado em sua existencia !
No cotidiano encontro pessoas, ações, desejos, sentimentos mutilados.
Quem sabe sejam estes os motivos que movem a desejar somente dormir . Permanecer lá em minha cama, mergulhada em minha mente, em meus sonhos e pesadelos.
Concebo a morte assim !
Constato eu já morri!
O livro Tibetano dos Mortos, descreve a nossa trajetoria pós-morte , as várias dimensões e tarefas que nos defrontamos até o renascimento. Assim encontro-me diante de meu primeiro
desafio pós-morte.
Atormentada , imundada pelas lembranças, pela vida desgutada deparo-me com a constatação
de meu falecimento. Não estou morribunda, isto não é um coma, é a morte.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Nevoeiros


Encontro-me perdida, envolta num nevoeiro sem fim.

Já não caminho !

Não existe "vontade" !

Não procuro a saída!

Desisti!

Despi as armaduras da batalha.

As incinerei.

Visto apenas as carnes nuas e esfoladas!

Na desolação assisto ao espetáculo!

A dança mutilada dos semi-mortos,

Sedentos e estasiados com as ilusões de Poder.

Em meio a tanta desolação vislumbro flesh.

Luzes que coroam aqueles que ainda acreditam na luta.

E seguem a sua missão.

Coroam a dignidade , a amizade, a integridade.

Em meio a tanta dor, vislumbro a esperança para aqueles que amo.

Quanto a mim , não enxergo esperança, pois nada espero!

Quem sabe, deixar-me morrer?

E contar com a possibilidade de resnacer das cinzas!

Não sei? Até a Fênix tem limites de renascimentos!