CANTÃO DE BORACEIA - FOTO ROSELI JAN/10 - AONDE RESIDE O MEU CORAÇÃO

O DASA MAHAVIDYA ENTRA NUM FLUXO DE REEDIÇÃO.AO RELER VÁRIOS ESCRITOS AQUI POSTADOS, FICO PASMA E ENVERGONHADA. TOMO CONSCIÊNCIA DA DIMENSÃO DE MINHAS FACETAS DE MULHER. ALGUMAS BRILHANTES , OUTRAS TENEBROSAS.ENFIM PRESERVO AS TENEBROSAS, POIS NINGUÉM FOGE DO QUE É. E QUEM SABE AO REMEXER NESTES CASTELOS DE AREIA, EU ENFIM CONSIGA SARAR AS MINHAS FERIDAS.



QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

DASA MAHAVIDYA - KAMLA

O DASA MAHAVIDYA
livro de areia
atemporal
tal qual as minhas lembranças.

domingo, 30 de agosto de 2009

30/08

Agosto! Neste últimos dias ouvi dizerem que este mês tem um gosto peculiar para cada pessoa. Ficaria a gosto do freguês.
Hoje faz cinco anos que meu pai faleceu. Há cinco atrás a minha vida virou um caos!
E hoje deparo-me com novo caos! Diferente do caos de cinco anos atrás, este não tenho a mínima vontade de sair dele. Não estou lutando, não estou me esforçando, não estou fazendo nada!!!!!
Porém retomo a vontade de falar neste espaço. Só que hoje eu nada quero dizer além do que disse.

Namastê

domingo, 23 de agosto de 2009

Em Busca

Volto a povoar os vales deste Dasa Mahavidya, na esperença de encontrar paz!
Se um dia escrever aqui proporcionou-me alguma lucidez. Quem sabe me sirva de salvação nestes dias!
O meu ventre esta seco, mucho e revirado. Mal consigo existir. A minha mente não de buscar saídas, revendo os enlaces vividos. Tudo em vão, nada consegue me resgatar, permaneço morta! morta!
Será esse o meu fim ? Sempre encontrei forças para continuar! E hoje eu não consigo, encontro-me esgotada.
Decidi deixar claro aqui este meu estado de ser. O defino como os momentos que sucedem auto-mutilamento, o ato derradeiro , o desejo de morrer.
A solidão já não me pesa tanto.
Neste últimos dias até senti uma fagulha de raiva que resgatou por algum tempo o meu ser.
Pensei na gratidão pelos amigos-anjos que resgataram daqueles terras desoladas. E com seu ato evitaram que eu fosse vitimada por mãos vingativas.
Até encontrei alguma paz ao digerir os cursos desses 1 ano e 8 meses. Entendi que estaria vitimada a este fim, pois nunca representei os anceios daqueles que habitavam aquelas terras. Os lordes sempre tiveram a sua predileção, e agora estão em paz, pois quem apoiam agora os conduz.
Eu nunca pertenci a esta nobreza, na realidade faço parte da plebe.
A paz foi passageira, pois não encontro força e nem paixão para viver! Não consigo apreender aonde morri....e já não consigo ressucitar!

Estou temerosa, perdi completamente a sanidade, tudo ao redor é caos, literalmente!!

A VIDA APÓS OS HUMANOS

Vida depois dos Humanos (parte 9/9)




Se toda a criação da humanidade se desentegrar , e nem deixar rastro! O que esperar da minha criação! Virará pó rapidamente.
O que traz conforto é que a vida sempre se refaz e ganha novos caminhos apesar da destruição.
Assim é todo estado de impermanencia. A fragilidade e atemporalidade da criação.
Somente a vida permanece, seja ela qual for!

Fly Through The Universe (with space music)

sábado, 8 de agosto de 2009

A primeira mensagem

Amanheço bem disposta, uma sensação rara nestes últimos mêses!
Recordo do sonho desta noite. Um sonho longo, muito longo!
De seus flex's recordo que estou NAPS, unidade de saúde mental na qual trabalhava. em meu sonho era um misto de unidade de saúde e uma casa, com vários comodos. Era um final de semana e lá estavam poucas pessoas internadas e alguns trabalhadores. Eu não os via , mas sabia que estavam lá. Somente vejo a atual encarregada técnica que olha-me com um semblante assustado e parece incomodar-se com a minha presença. Eu sou uma ameaça a ela. Não estou lá para ameaçar nínguem , simplesmente volta para levar embora o que lá deixei.
A principio digo que voulevar os meus cristais, os meus altares místicos. No entanto olho ao redor e vejo que vários utensílhios e mobilias são minhas. Em toda sala existe algo que eu levei para lá. Decido que não levarei tudo que é meu, pois o lugar ficaria desfalcado, mas levarei muito do que tinha me proposto a principio!
Algumas pessoas não gostam dessa atitude e eu reafirmo que são minhas e que tenho direito. E começo a carregá-las escada acima e as coloco dentro do carro. É um trabalho que executo sozinha.
Acredito que pela primeira vez em minha vida eu tomo posse do que me pertence. E não permito ser usurpada