CANTÃO DE BORACEIA - FOTO ROSELI JAN/10 - AONDE RESIDE O MEU CORAÇÃO

O DASA MAHAVIDYA ENTRA NUM FLUXO DE REEDIÇÃO.AO RELER VÁRIOS ESCRITOS AQUI POSTADOS, FICO PASMA E ENVERGONHADA. TOMO CONSCIÊNCIA DA DIMENSÃO DE MINHAS FACETAS DE MULHER. ALGUMAS BRILHANTES , OUTRAS TENEBROSAS.ENFIM PRESERVO AS TENEBROSAS, POIS NINGUÉM FOGE DO QUE É. E QUEM SABE AO REMEXER NESTES CASTELOS DE AREIA, EU ENFIM CONSIGA SARAR AS MINHAS FERIDAS.



QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

DASA MAHAVIDYA - KAMLA

O DASA MAHAVIDYA
livro de areia
atemporal
tal qual as minhas lembranças.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Contos Tibetanos

Perfeita Generosidade
Por muitos anos Patrul Rinpoche utilizava o que quer que fosse oferecido a ele para patrocinar a escultura de mantras em pedras, que então eram empilhadas para formar um muro de orações. Dessa forma ele sustentava muitos artesãos indigentes e paupérrimos, inspirando-os a trabalhar. Patrul certa vez cantou: "Seja bom com os destituídos, seja paciente e gentil com os malvados,seja bom com os aflitos,seja gentil com os tolos, Empatize com os fracos e oprimidos, seja especialmente compassivo para com aqueles que apegam-se a uma realidade concreta."


Inevitavelmente, após dar esmolas aos mendigos, Patrul parecia ainda mais feliz do que eles. Ele preferia o som de alguém mendigando ao som de música ou conversa.
Uma vez um pobre escultor chamado Phukhop implorou dinheiro a ele. "Pobre amigo," disse Patrul, "apenas diga, 'não preciso de dinheiro,' e eu te darei algum."
"Que tipo de brincadeira é esta?" Phukhop pensou, sem dizer nada.
Depois que Patrul Rinpoche repetiu seu pedido três vezes, o amarrado Phukhop finalmente murmurou, "Não preciso de dinheiro." O mestre então presenteou-o com um grande punhado de moedas.
Já que Patrul nunca perdia uma oportunidade de dar esmolas sob nenhuma circunstância, um discípulo então pediu uma explicação sobre o comportamento do mestre.
Patrul contou esta historia: "Uma vez, durante a vida de nosso guia espiritual, Buda Sakiamuni, um homem pobre ofereceu-lhe um pouco de doce. Um ganancioso Brâhmane imediatamente pediu pelo doce, sabendo que o Buda nunca dizia não.
"O Buda respondeu, 'Apenas diga, "Gautama, não preciso deste doce," e eu darei-o a ti.' E assim foi feito.
"Mais tarde, Ananda pediu a Buda que explicasse. O Buda então detalhou, 'Através de quinhentas vidas, este Brâhmane nunca nenhuma vez sequer pronunciou as palavras, 'Eu não preciso.' Eu ajudei-o a pronunciar essas simples palavras de forma a gerar nele o sentimento de não precisar de nada. Diluindo a ganância, estas palavras plantarão nele as sementes da generosidade.'"
Então, por vários dias, nenhum escultor necessitado aproximou-se de Patrul. As oferendas dos fiéis empilhavam-se, já que não havia ninguém para quem distribuí-las. Repentinamente os olhinhos de Patrul brilharam. "Estão chegando!" ele gritou, reunindo todo seu dinheiro.
Quatro ou cinco escultores logo chegaram. Assim que os mendigos entraram em sua presença, antes mesmo que pudessem falar qualquer coisa, Patrul exclamou, "Aqui está!" e entregou-lhes punhados de dinheiro. "Esculpam pedras mani!" Ele adicionou. "Cultivem virtude."
Depois que os escultores se foram, Patrul comentou, "Até que enfim me livrei daquela velharia, inútil como um cadáver apodrecendo no chão!"

SITE http://www.salves.com.br/contperfgene.htm

Nenhum comentário: