CANTÃO DE BORACEIA - FOTO ROSELI JAN/10 - AONDE RESIDE O MEU CORAÇÃO

O DASA MAHAVIDYA ENTRA NUM FLUXO DE REEDIÇÃO.AO RELER VÁRIOS ESCRITOS AQUI POSTADOS, FICO PASMA E ENVERGONHADA. TOMO CONSCIÊNCIA DA DIMENSÃO DE MINHAS FACETAS DE MULHER. ALGUMAS BRILHANTES , OUTRAS TENEBROSAS.ENFIM PRESERVO AS TENEBROSAS, POIS NINGUÉM FOGE DO QUE É. E QUEM SABE AO REMEXER NESTES CASTELOS DE AREIA, EU ENFIM CONSIGA SARAR AS MINHAS FERIDAS.



QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

DASA MAHAVIDYA - KAMLA

O DASA MAHAVIDYA
livro de areia
atemporal
tal qual as minhas lembranças.

domingo, 27 de abril de 2008

PESTE EMOCIONAL - PARTE 1



ZUMBIS - VIVOS ECÓICOS E MORTOS AFETIVOS

Obs : apesar da carga emocional que envolve as composições a seguir , em nenhum momento assumem a conotação de ataque a integridade pessoal de outros ou intenções escusas e vingativas . Voltei atrás hoje em postar estes textos, pois não consigo mais me calar e este Dasa Mahavidya é o meu companheiro neste processo solitário. Andei me questionando se deveria voltar fazer terapia para ter um espaço de elaboração, mais percebi que não, como Lowen bem fala sobre o processo terapêutico ser finito e que a aprendizagem e a busca continuam na vida afora. Voltaria sim para a terapia se este processo-busca-ações se estagnar, o que avalia não ser o caso, estou saudável, dentro dos meus limites, tantos nos níveis físicos como mentais. Cada vez mais consigo ser espontânea e honesta com meus sentimentos, eles fluem. Chorar, ri, amar, agredir, sonhar, pensar e realizar . Até a dor de constatar a minha solidão, pois não há espaços para espontaneidade e honestidade afetiva neste universo de zumbi que vive. Entretanto foi a escolha e o investimento que fiz durante estes quase 49 anos de vida. E tudo que vivi, seja nos níveis psicoterapicos, estudos acadêmicos e espirituais, hoje constituem uma a forma de ver, sentir e agir, ou seja, interagir no mundo , estando presentes todas as esferas me relaciono com a vida!
Agora fica aqui a proposta caso alguém se identifique e se sinta lesado e ultrajado pelo desenrolar das composições a seguir, fique a vontade de assumir o seu ultraje e se manifeste no espaço destinado aos comentários, que poder ser anônimo. Eles não serão censurados por mim.
Após acordar na manhã de sábado com os olhos inchados de chorar e pela falta da paz que o choro convulsivo me traria. Esclareço que após chegar em casa na sexta-feira, dia que me revelou vário insight e fechou alguns circuitos internos e externos. O choro convulsivo não veio e bem sei que ele só seria efetivo ao nível energético se o colo fosse concreto. Naquela mesa de bar estava cercada por amigos que também são terapeutas e estes observaram o choro, a dor e lá permaneceram a argumentar e a dizer o quanto a minha gestão, como coordenadora, nestes últimos 30 dias era inovadora e tinha promovido o inicio do processo de coesão grupal e de como eu deveria observar e ter compaixão pelas dificuldades individuais da equipe. E o que promoveu tal modificação era minha postura de promover a liberdade de expressão, devolver a autonomia a equipe, a minha honestidade e humilde ao me expor como pessoa diante da equipe e não como chefe etc...etc.... Estas analisem revelam incoerência e duplas mensagens que no decorrer das composições a seguir irei enlaçar e desenlaçar.
A minha dor revela-se por não suportar mais ficar naquele lugar de coordenação e de como está difícil estar deixar o lugar de terapeuta. Já falei sobre isso em postagens anteriores, bem sei que após denunciar as questões técnicas dos desligamentos de minhas referencias terapêuticas e dos grupos que atendia, alguns técnicos da equipe se ofereceram para assumir as referencias, no entanto não se abriu o espaço para discussão dessa passagem, nem do ponto de vista dos usuários ou do meu como terapeuta. Caso eu não denunciasse a situação, e equipe simplesmente continuaria com as demandas de suas queixas-denuncias-fofocas-acusações-jogos de poder. Refletindo constato que isto se deve ao fato de eu continuar com o desligamento de minhas funções terapêuticas e ao mesmo tempo assumir a função de diretora com todas as demandas deste momento critico quer seja da unidade de saúde, ou da saúde em seu geral. Ao falar sobre a situação em três momentos diferentes, com treis técnicos diferentes, obtive as seguintes reações:
· A técnica 1 diz: Estamos negando e vamos continuar, pois as referências que você travou nestes 12 anos atiguiram uma grande profundidade de relação e vínculos e atingiram as esferas do humano e técnico/teórico e estas são para toda vida. Neste sentido ninguém te substitui. Compartilho da análise da colega no sentido de que construímos esta forma de vinculação, na relação com a psicose ou você está presente "por inteiro" ou vínculo não se estabelece (em muito aprendi e me modifiquei através desta forma de vinculação e hoje digo : "-não é só na clínica com o psicótico que estabeleço esta formas de vinculação ela esta presente na forma que entrego-me na vida . É impossível ser de um jeito em um momento e em outro o seu oposto. Isto é hipocrisia e em um deles estou falseando). Agora discordo veemente desta ação de negação e da permaneça apenas nesta análise institucional e findo! Ela revela uma chaga institucional que muito me preocupa. Ao agirmos assim reproduzimos alicerces que produzem os manicômios existenciais, afetivos. Penso ao me abandonarem nesse processo, pois teria o aval implícito da equipe, da coordenação de saúde para a partir da minha nomeação de encarregada técnica, repassar as minhas funções técnicas, fazer um desligamento técnico e também o que via e sentia. E neste sentido sinto na pele o que usuário sente, este abandono afetivo. Promovemos ações em conjunto com ele, ajudamos a sair de seus estados "crises" , falamos em projeto de VIDA, e quando esbarramos em limites , limites reais , constatamos nossas reais impotências , nos defendemos dentro de análises teóricas e técnicas e o deixamos "chorando sozinho"! Dr.1 foi o único que me acolheu afetivamente, ouviu a minha dor e disse: - Roseli, eu já senti isso e realmente você necessita de um tempo para elaborar, assim como os usuários, eu te ajudo! Esta forma de vinculação foi o que propiciou o crescimento deles, referia-se a 2 usuários que atendemos em conjunto, teremos que encontrar meios de trabalhar com eles e dar suporte para o luto deles, que é real e vejam que a Roseli pessoa e amiga eles nunca vão perder e que podem estabelecer outros vínculos terapêuticos e dar continuidade aos seus projetos aqui dentro do NAPS. Agora isto não é simples de se fazer e demanda tempo. Assim como você eu me emociono ao ver como eles se desenvolveram e estão bem e indo atrás de suas escolhas na vida. Por isso a situação requer cuidados e atenção. Vejo também que você se não você vai pirar com toda essa demanda! Grata Dr., pela sensibilidade e companheirismo, você não negou a situação e assim como eu não tenho respostas imediatas, no entanto emprestou o ombro para meu coração! E diminuir a minha solidão, pois falou comigo como pessoa, pois trouxe a sua vivência na nossa conversa, fato que não descrevi, e não falou com a técnica e sim com a pessoa. No final refere-se: "Mais, Roseli não é isso que falamos, acreditamos e construímos nas nossas técnicas, como poderíamos agora fazer diferente entre nós!!! Não queremos dês-construir os murros dos manicômios existenciais e criarmos um espaço que trate a vida!Técnicos 2, 3 e 4 , na sexta-feira na mesa do bar, ao ouvir várias eu dizer : "- Acabo de decidir que não quero mais ocupar este lugar, pois deixei o que amava fazer , ocupava um lugar que era prazeroso, e neste que ocupo agora só existe desprazer e solidão , ninguém (equipe) esta vendo a pessoa por detrás da "Chefe" !!" Entre lagrimas que apenas escorriam pelo meu rosto, brecha aberta no peito , escoando de chorar a muito reprimido, assim como tomada por grande raiva diante da negação-afetiva ao que ocorria . Eles argumentavam com a "Chefe" e não com a pessoa. Bem sei que se lerem este texto, vão sentir e dizer : Roseli, você é uma grande FILHA DA PUTA INGRATA! Sei que saímos de lá já passava da meia noite e todos tinham afazeres de suas vidas pessoais, no entanto todos tinham razões e interesses para estar lá e não eram só para me dar suporte emocional!Argumentam que eu não estava dando valor as conquista que tive nestes últimos 30 dias, falam que nenhuma direção conseguiu unir uma equipe neste tempo e que se eu entregar o cargo tudo estará perdido. Assim que a conserva abre-se para este tema começo a chorar pois podia agora relaxar e a emoção veio tona, neste sentido minha argumentação não era clara e o grupo negava-se a ouvir o que eu falava, ou não permitia ouvir o que estava falando do ponto de Vista da pessoa e não da gestora. E foi um bombardeio de lado e do meu uma reação de ira novamente. Durante a conversa tento argumentar que discordava que este poder de mudança não estava nas minhas mãos e sim do grupo. Sinceramente não vi nenhuma ação genial de minha parte como gestora, aliás, continuei sendo o que sempre fui. Desconhecendo técnicas de gestão, utilizei-me dos recursos que tenho como coordenadora de grupos. Prezei pela des-hierquirização, pela espontaneidade, honestidade e transparência de minhas ações. E apostei nos recursos individuais da equipe e desta forma fui o catalisador para os "desejos" latentes do grupo. O que bem conheço, pois estou lá há 12 anos, não vi afora do grupo. E a maior dificuldade foi que fui colocada fora do grupo! No momento que só sou vista a partir do ponto de gestora, de autoridade. Deixei de pertencer ao grupo.A visão com relação ao poder, hoje, estrutura-se nos conceitos do tantra e de uma visão reichiana. Neste sentido ela é matriarcal. E nesta visão que me invisto em relacionar-me com o mundo, seja ela nos âmbitos profissionais e pessoais. Reich estudou as relações de poder dentro do patriarcado e de como ele se estrutura e é mantido. Ele se estrutura no desprazer, sacrifício, na satisfação egoica de vaidades, pela ganância do poder. Raízes do que denomina como uma epidemia social, "Peste Emocional", e aquele que ousar ser diferente e optar pelo prazer e paz, será veemente caçado e devorado. Foi desta maneira que me senti neste último mês devorada viva. Carne fresca para Zumbis e é lógico saquei de minha arma e comecei a atirar em cérebros (um zumbi só é morto quando seu cérebro é destruído). Pretendo a posteriori desenvolver mais este tema.E que isto aconteceu devido a minha honestidade e ter dado voz às pessoas e valorizar a equipe e que a partir dai a equipe se uniu na proposta e que a reunião do dia foi emocionante, pois sumiram os boicotes e as vaidades individualista e as pessoas incorporaram a tarefa.Vejo que isto ocorreu, sementes de mudanças, pois a peste emocional reaparece ao menor sinal de ameaças as regalias conquistadas e nas ações vingativas. E isto exige uma ação continua de trabalhar, denunciar e tomar ações mais drásticas é muito desgastante. E não consigo mais me impor sacrifícios! Embora o desfecho do dia revelou uma chaga grupal! A grande merda veio à tona através da condução de um caso que envolve a discordância quanto as ações e conduções e mostra as feridas da equipe nos âmbitos clínicos , relacional . Que envolvem disputas poder tantos nos níveis da unidade quanto nas questões correlatas denunciadas pelas contradições entre a política geral e as políticas em ações da saúde mental. (falarei em outro momento sobre o assunto). Propõem que se sinto falta de estar mais ligada ao campo técnico, sou eu que determino a condução das funções, sou a CHEFE, posso fazer do jeito que quero! Porra, isto é contraditório e seria muita hipocrisia de minha parte! Vejo que estas falas são para me seduzir....Só que vaidades e regalias não me seduzem... Eu não quero pagar o preso delas! Para mim é muito alto e não tenho como cacifa-las agora.Analisam que a minha postura diante das ocorrências da última reunião de equipe, aonde após ocorrerem ameaças de se instalar boletins de ocorrência de técnicos contra técnicos, denunciando faltas técnicas na condução do caso. Durante a reunião eu denuncio a disputa pelo poder e o uso do caso nesta disputa, pois ficam no ataque frontal ao um técnico e nenhum momento discute-se as necessidades reais do usuário. Instala-se uma disputa entre a equipe sobre quais as diretrizes quanto a denunciar o abandono familiar com relação ao usuário. E este último agora esta com sérios problemas de saúde, corre o risco de ter seus pés e pernas amputadas, a família não viera ao NAPS para levá-lo ao posto de saúde para os curativos e nem trazia a prescrição do cirurgião vascular que orienta o procedimento. Além de apontar para suspeita de estar com problemas respiratórios. No dia anterior a equipe reuniu-se com a família em reunião que apontava para real abandono familiar. Há a necessidade de termos uma ação judicial com relação aos familiares e que ter esta ação não implica em vermos e cuidarmos do usuário, pois se ele retornar-se hoje para casa estava claro que não receberia a atenção necessária a sua saúde, com a agravante que continuaria dormindo na área externa da casa! A minha indignação e denuncia refere-se que este caso caminha assim há anos, o NAPS aceitou que a família depositasse o usuário no NAPS, denunciando e analisando o caso, porém empurrando com a barriga e nunca batendo de frente com a situação, como está se desdobrando neste último mês. Brigar e obrigar a família agora a tratar! E deixar o usuário a mercê desta situação, no momento em que ele não dispõe de recursos externos e internos para se defender! Ameaçar com processo o colega que retarda a ação judicial de forma impulsiva escondia outras razões. Existe um conflito entre a equipe e o técnico que se arrasta a anos e só agora a equipe ganha coragem para o enfrentamento . Denuncio está questão principalmente porque na gestão anterior ninguém abria a boca! Por medo da repesaria! Sem dúvida! Fui tomada por grande ira, esta denuncias foram feitas de forma amena e durante elas apresentam a minha decisão de não continuar ocupando essa função! A Dra2, que entra após a discussão e vê o meu discurso e com sua lucidez concorda comigo e diz: "Eu acho uma puta sacanagem o que ocorreu, porque só agora! Isto é covardia! Com estas atitudes estamos comprometendo a Roseli, não é hora disso ocorrer, eu concordo com o desleixo do colega, só que não desta forma que a equipe deve conduzir!...” Concorda comigo que com os usos do caso, e que não é hora agora de forçar a família ficar com ele, seria muita sacanagem com o usuário.Irada, e com o peito preste a desabar em uma explosão emocional. Controle a explosão do choro, e muito irada coloco a minha posição: " 1 -Iria sair e conservar com o setor jurídico e ver o que adiaram e postergaram a ação de ir a delegacia. 2- O usuário iria permanecer em regime de hospital noite e cuidaríamos dele e eu conversaria com seu médico , o Dr.1, o que com certeza não discordaria da decisão da equipe. 3- Eu não continuaria num lugar dando a minha pele para ser esfolada, preservava a minha qualidade de vida e que estava cheia da atitude da equipe que só soube cobrar mesquinharia e apontar o dedo para o colega dizendo o que ele não fazia, acusando o de não trabalhar, de ter regalias . E no entanto todos que apontam e fofocam e boicotaram neste último mês não olhou para si e para suas regalias e que continuaria com a atitude de denunciar isto em equipe e não me ater a fofocas. E me espantava a covardia de cobrar de mim acordos que antiga gestão fez e dela não cobravam!!! E tinha aceitado o convite de ser diretora, pois a equipe exigia que o Substituto fosse um membro da equipe! Pergunto para transformar a vida da pessoa em um inferno e boicotar toda a mudança. Esse é o apoio. Além que o desfecho abre um precedente de agora em diante processarmos uns aos outros. Deixei claro a tecnica-amiga que tomasse a condução que desejasse e eu tomaria as ações que me cabiam. Saio da sala para não explodir e certa que não queria mais este lugar.Durante toda a noite e nestes dois dias tenho processado esta ocorrência e a minha reação a ira. Ela na realidade foi a gota d'água, e fiquei preocupada pois ela pós por terra todo o investimento de promover a coesão da equipe. Se a cada discussão e discordância entrar a ameaça, voltamos a pode falar e buscar a resolução. Porque será que antiga gestora optava pelo silencio, e tomava nas mãos todas resoluções? Vejo se continuar com a ação de promover a construção do “ nós grupal”, ela esbarrará em muitos conflitos e corro sérios riscos de sofrer uma ação judicial por assedio moral, quando esbarrar em vaidades e mexer com as regalias. Só me resta esta conclusão após avaliar a condução da equipe diante dos conflitos, caso ela se agrave, vamos esquecer o "nós "e o dedo será apontado para o "eu" aqui.Diante da minha indignação de minhas colocações , vieram mais agressões , pois eu não posso conceber que eles realmente pensem assim! Primeiro eu estou sendo sacana em abandonar o barco, sou a única responsável por aceitar este cargo, estou em um lugar aonde ninguém tem a obrigação de me ver como pessoa, eu é que tenho que ser uma gestora humana e ver a necessidade do outro, tenho que ter grandes tetas mesmos para amamentar todos, esta equipe são meus filhos, a minha decisão em deixar a gestão é de cunho pessoal e individualista.Estarei cortando a oportunidade que a vida me apresenta de dar uma virada de 360 graus e brilhar e conseguir tudo o que quero. Estou me boicotando.Acredito pelo que falei e agi até hoje, e quem me conhece não preciso nem argumentar o absurdo de tais colocações. Vejo o mundo e as relações humanas sobre outra ótica! Sei que esta encarregatura veio as minhas mãos por alguma razão pessoal e energética, no mínimo é um grande espelho de como agi na vida, na base do sacrifício e que hoje isto mudou. Como disse anteriormente não há honra, dignidade e paz no sacrifício e não dinheiro ou vaidades egoicas e de poderes que substituam o prazer de estar viva. Três fatores me influenciaram em aceitar ser gestora e fique bem entendido não de ocupar este lugar de bode-expiatório ou cordeiro de Deus no altar pronto a ser sacrificado em prol das necessidades e desejos dos outros: Amo e acredito no que construí dentro do NAPS neste doze anos. Entendi que neste momento um gestor que não fosse da equipe, corria o risco de comprometer o trabalho em equipe e o desenvolvimento do projeto do NAPS, e quem pagaria por isso seriam os usuários. Pactuei comigo aceitar ocupar um cargo do qual não tenho competência e requer um trabalho administrativo que não gosto de fazer até o final deste ano, quando haveria a mudança do gestor da cidade, e trabalhar para coesão da equipe, aonde uma equipe forte poderia enfrentar possíveis ameaças ao serviço no ano que vem.Quando procurei amigos-técnicos, os mesmos que estavam na mesa, para conversar e ampliar a minha visão da situação e poder optar. Pois estava relutante em aceitar, meu coração não queria, estas pessoas expressaram pedidos e argumentaram para que eu aceitasse! E eu as ouvi!Aceitar o desafio de estar em campos em que eu não dominava, vi que isto poderia energizar a minha vida e ver o que estava energeticamente por detrás dessa oferta. Já falei das sincrônicidades que envolviam a situação em textos anteriores. O dinheiro e a promoção eram um fator, mais tinha dúvida das relações custos e benefícios. E estava certa!Assim deixamos o bar e eu só fui abraçada quando tinha me recuperado e não corria o risco de desabar num choro profundo. Fico a refletir aqui da posição que estou agora, que construção e coesão grupal, que preze pela igualdade se quem a coordena não existe como pessoa e não pode e não deve ser acolhida em suas dores e necessidades! Que modelo é esse? A quem ele serve? O que ele preserva? Encerro por aqui, muitas foram às emoções e insight' elaborados, temas para textos futuros.Bem resumi as ocorrências daqueles dias, sei que houve momentos importantes para todos, com uma grande carga emocional para todos, mais só posso falar de meus pensamentos-sentimentos, cada um que assuma os seus. Como estou consciente dos conteúdos pessoais que estavam presentes em minhas ações e este será o tema da parte 2. Por hora estou cansada.
Namastê
·Roseli

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