"Solidão em frente ao mar"....frase contida em uma música que gosto muito , mais pelo cansaço desconheço a autoria , o interperte e se quer me lembro da letra inteira desta música.
Sei que gosto muito dela, e que este trecho cantarola em minha mente nestes últimos dias.
Estar diante de uma imensidão que não controlo, não contenho . Estar só diante de algo tão maior e tão potente, estar diante de tanta beleza e de tantos não saber.
Já estive só diante do mar várias vezes , acredito que desde adolecente quando caminhava sozinha com meus pensamentos, sentimentos e dúvidas pela praia e contemplava o mar ao amanhcer, ao entardecer e ao luar da noite. Bons tempos aqueles !!!
Em muitas caminhadas no desespero do não saber aonde ir e em outras na solitude de estar consigo e acompanhada pelo mar . Em outras já não sozinha pois não era espectadora e sim ser vivo presente ao que configura o mar , compunha com mar , eu era mar e mar era eu.
Fico a me indagar , agora não presente diante do mar , o que me traz esta solidão - solitude que me invade! Nó existencial que demarca o que fui, o que sou e a semente de um novo devir a ser!
Diante de tanta solitude constato : "Eu não sou mais eu" .... "Não sou mais o que esperam de mim" ..."Não sou mais o que espero de mim".
Nesta caminhada a beira mar vou largando bagagem, sacos , roupas, sutians, calcinhas, óculos, maquiagem, livros , chaves , paixões e amores , já que não me servem e desgrudam de minhas carnes as deixo quem sabe a incubência de que a maré alta de cabo do que não me cabe e não tendo um outro que lhe cabo . Sigo nua decorada, desenhada na pele do que vive, levo comigo a beleza tatuada na pele revelando a irreverência que existe beleza nesta pele marcada e desgatada pelos anos.
Sigo apenas mulher caminhando com minha solidão em frente ao mar.
Namastê
Rose
Sei que gosto muito dela, e que este trecho cantarola em minha mente nestes últimos dias.
Estar diante de uma imensidão que não controlo, não contenho . Estar só diante de algo tão maior e tão potente, estar diante de tanta beleza e de tantos não saber.
Já estive só diante do mar várias vezes , acredito que desde adolecente quando caminhava sozinha com meus pensamentos, sentimentos e dúvidas pela praia e contemplava o mar ao amanhcer, ao entardecer e ao luar da noite. Bons tempos aqueles !!!
Em muitas caminhadas no desespero do não saber aonde ir e em outras na solitude de estar consigo e acompanhada pelo mar . Em outras já não sozinha pois não era espectadora e sim ser vivo presente ao que configura o mar , compunha com mar , eu era mar e mar era eu.
Fico a me indagar , agora não presente diante do mar , o que me traz esta solidão - solitude que me invade! Nó existencial que demarca o que fui, o que sou e a semente de um novo devir a ser!
Diante de tanta solitude constato : "Eu não sou mais eu" .... "Não sou mais o que esperam de mim" ..."Não sou mais o que espero de mim".
Nesta caminhada a beira mar vou largando bagagem, sacos , roupas, sutians, calcinhas, óculos, maquiagem, livros , chaves , paixões e amores , já que não me servem e desgrudam de minhas carnes as deixo quem sabe a incubência de que a maré alta de cabo do que não me cabe e não tendo um outro que lhe cabo . Sigo nua decorada, desenhada na pele do que vive, levo comigo a beleza tatuada na pele revelando a irreverência que existe beleza nesta pele marcada e desgatada pelos anos.
Sigo apenas mulher caminhando com minha solidão em frente ao mar.
Namastê
Rose
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