Dos Minutos Sem Fim
Senhoura da Noite
A deslizar seus dedos delgados
Por entre os meus Seios
Que nas tuas mãos
Sou também Menina Moça
Moça Senhora
Entre Devaneios
Rango os dentes
De Saudade
De tanta Saudade
De um devir
Que não foi
E nem virá
A ser
E sendo sozinha
Amando Sozinha
Gozando nessa solitude
Adormeço
Amando Sozinha
Namastê
aos amores abortados
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