CANTÃO DE BORACEIA - FOTO ROSELI JAN/10 - AONDE RESIDE O MEU CORAÇÃO

O DASA MAHAVIDYA ENTRA NUM FLUXO DE REEDIÇÃO.AO RELER VÁRIOS ESCRITOS AQUI POSTADOS, FICO PASMA E ENVERGONHADA. TOMO CONSCIÊNCIA DA DIMENSÃO DE MINHAS FACETAS DE MULHER. ALGUMAS BRILHANTES , OUTRAS TENEBROSAS.ENFIM PRESERVO AS TENEBROSAS, POIS NINGUÉM FOGE DO QUE É. E QUEM SABE AO REMEXER NESTES CASTELOS DE AREIA, EU ENFIM CONSIGA SARAR AS MINHAS FERIDAS.



QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

QUANDO ALGO DEIXA DE EXISTIR ....NÃO HÁ O QUE DESCREVER....RESTA A LEMBRANÇA....QUE CADA UM PRESERV

DASA MAHAVIDYA - KAMLA

O DASA MAHAVIDYA
livro de areia
atemporal
tal qual as minhas lembranças.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

LIVRO DE AREIA - CAPITULO 24

LIVRO DE AREIA - PARTE 24



INTRODUÇÃO
ESTE TRABALHO PARECE QUE NÃO TEM FIM!
ENTRO AGORA NUM PERÍODO QUE DETESTO OS ESCRITOS SÃO REPLETOS DE SENTIMENTOS RANCOROSOS, CIFRADOS, TRISTES E AMARGURADOS.
GOSTARIA DE DELETÁ-LOS , NÃO POSSO FAZER ISSO. ELES SÃO PARTE DA VIAGEM E NÃO PODEMOS AMPUTAR PARTE DE NÓS MESMOS. TAL AÇÃO LEVARÁ A UMA CRISE ETERNA. “NÃO FAZER DE CAMINHO DE VOLTA PARA CASA”.
ENCONTREI POUCOS ESTUDOS SOBRE O ARQUÉTIPO QUE O MITO JOANA D’ARC ENCARNA.
ESTOU RE-ELABORANDO UMA ANÁLISE SOBRE O MEU PRISMA DESTA JORNADA MÍTICA E AS CONEXÕES COM A MINHA JORNADA PARTICULAR.
NÃO VEJO COM BONS OLHOS ESTA CONEXÃO. CONSIDERO O MITO DE JOANA D’ARC MUITO TRÁGICO E MELANCÓLICO. ALÉM DE TER PÂNICO DE QUEIMADURAS PROVOCADAS PELO FOGO. QUE CONEXÕES TERÃO AI. FIQUEM NO AGUARDO.
RETORNO A TAREFA DE REEDIÇÃO DOS TEXTOS.
ROSELI – 19/01/09
TÍTULO :ESSÊNCIA
APÓS O CORTE CERTEIRO DE DASA CHINAMASTA ,
CAI A ONIPOTÊNCIA DAS IMAGENS NARCÍSEAS...
E FICA A ESSÊNCIA DE MEU SELF..
E ELA MORRA EM MEU CORAÇÃO...
E TEM ALGUM INTERESSE EM SABER COMO ESTOU..
O QUE SOBROU APÓS TANTO SOFRIMENTO...
OUVE A CANÇÃO...
NAMASTÊ

12/06/08 POR BAGALA ÀS 19h28min

TÍTULO : o inicio


Este vídeo marca o inicio deste novo blog, uma nova etapa em minha viagem pelo universo das grandes sabedorias contidas nas Dez Mahavidyas.
Em algum momento devemos executar alguns cortes em nossa vida, e este é meu momento!
Algumas vezes persistimos em ficar em lugares em que não "cabemos" mais, quando mudamos nossos paradigmas a roda do destino gira e fatalmente é hora de ir embora.
A mudança sempre é solitária, porque os que estão a nossa volta não operam as mesmas mudanças. Ai laços se rompe, e quando as relações forem verdadeiras permanecem os fios de ternura que antes se configuravam em laços de intimidade.
Os antigos blogs, que deram origem a este, eram alvo de criticas, pela maneira franca e direta de me expressar, além de ter nível alto de exposição intima.
Acredito que nestes novos tempos, aonde ocupo um lugar na vida com determinado status de poder, os que me rodeavam já não se sentiam à vontade para manter nas mesmas relações vinculares. Percebia um desconforto, quando realmente processei o que acontecia , decide tomar a decisão e operar o corte. Confesso que o fiz a contragosto e melindrada, entendo agora que as razões devem-se a desilusão de novamente ver projetos de construções coletivas morrerem. Talvez porque eles fossem só meus e neste sentido eram uma construção ilusória e porque as pessoas lidam e concebem o poder como um lugar apenas de autoritarismo,controle e subjugação. Poder para mim entra nas esferas de potências e criações conjuntas. O líder é apenas um guia e não o detentor de "poderes".
Concebo que estes conceitos advêm da estrutura capitalista e patriarcal ao qual estamos inseridos, enraizados. Necessitamos de ditadores para serem os responsáveis por nossas impotências, ao mesmo que necessitamos dele para nos revoltar e sonhar com a liberdade e com a construção conjunta de objetivos. No entanto quando atingimos o poder e nos tornamos tão autoritários, quanto o ditador que derrubamos. No fundo esta imago de poder esta impressa em nossos egos, constitui as nossas idealizações narcíseas de onipotência e prepotência.
Nestes tempos senti na pele essa concepção de mundo relacional. Ao perceber que as pessoas que me rodeavam, construíam e nutriam, uma imagem de salvadora e nutridora de seus desejos sobre mim , quando devolvo dizendo que não assumiria tal papel e que não desejava tal poder, que acreditava na construção coletiva. Ao denunciar tal emaranhado sistêmico relacional, sou isolada e excluída como ser humano. O interessante é que as pessoas relutam em abrir mão de suas projeções ilusórias. Acredito que isto se deva ao fato que elas também são construções ilusórias, se relacionando segundo os papeis que projetam sobre o mundo e sobre si.
Atuam papeis em suas relações de trabalho, pessoais e etc. São performances e não indivíduos!
Namastê
14/06/08 POR BAGALA ÀS 22h12min

Nenhum comentário: